“O
multinomeado Deus é chamado Pantocrator, porque ele é a sede onipotente de
todas as coisas, abrangendo e penetrando todas as coisas, dando a todas as
coisas estabilidade e fundação n’Ele mesmo, e vinculando todas as coisas conjuntamente.
Ele aperfeiçoa tudo n’Ele mesmo, de modo que tudo não seja movido, e todas as
coisas d’Ele provém como procedente de uma onipotente raiz, e todas as coisas
são dirigidas para Ele mesmo em retorno, como para um onipotente tronco que
carrega e sustenta todas, e Ele abrange todas as coisas como soberano trono de
todas. Todo o abrangido encontra segurança n’Ele de acordo com um único abranger
transcendente; enviadas para frente a partir d’Ele e conduzidas desde este
coração oniperfectivo, elas não podem perecer. Portanto, a Tearquia é chamada Pantocrator,
tanto como regendo sobre tudo, quanto como regendo no interior de tudo, embora
sem confusão, como sendo desejada e amada por tudo, e impondo um voluntário
jugo sobre tudo e as doces pontadas de um divino, onipotente e indissolúvel
anelo por Sua própria bondade.”
(Pseudo-Dionísio Areopagita, Dos Nomes Divinos, X. I)
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