quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O CARNAVAL, OU A CELEBRAÇÃO DA VONTADE DISSOLUTA




Com a proximidade de mais um carnaval, de mais uma semana de império das piores pulsões de indivíduos que atormentam seu complexo psicofisiológico com as insanidades próprias de seu baixo-ventre, começamos a recordar dos inúmeros crimes hediondos que são cometidos nessa celebração do que a vontade humana tem de mais corrompida: são milhares de homicídios, estupros, sequestros, espancamentos, guerras de gangues nas ruas cheias de foliões bêbados e intoxicados de crack, cocaína ou maconha. Que todos os nossos letrados, sem exceção, concordem com esse período de suspensão de toda moralidade, de toda dignidade da pessoa humana e de todos os laços de convívio social, disso ninguém pode duvidar: para nossos intelectuais e artistas, é interessante que a população se perca na violência, na toxicomania e na promiscuidade sexual mais desenfreada, pois quanto mais a população estiver preocupada com a satisfação de seus apetites imoderados, celebrados pela cultura neopagã do niilismo e do freudismo, mais a vanguarda intelectual e artística poderá manobrar a massa de foliões conforme a vontade corrupta e corruptora do Partido dos Trabalhadores e de toda sua base aliada.  

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